O post de hoje é dedicado a um tema trivial, mas não menos importante: bom humor no trabalho. Não há pesquisas que possam medir tal subjetividade, já que depende de tantas variáveis. Lembro nesse momento do delicioso livro de Eduardo Giannetti, “Felicidade”, onde ele simula uma discussão entre quatro amigos muito cultos sobre o que seria a felicidade, como mensurá-la, que paradigmas poderiam definir o quanto uma pessoa ou toda uma nação é mais feliz do que outra. Recomendo a leitura.
Uma das questões levantadas no livro é que se fôssemos entrevistados para uma pesquisa com esse objetivo, isso dependeria muito do seu estado de espírito no momento, o que colocaria em risco a veracidade dos dados. Imagine, se alguém pergunta se você é feliz no dia em que bateu o carro, foi assaltado ou perdeu um ente querido? Muito diferente também da resposta de alguém que acabou de ganhar um prêmio, uma promoção ou um novo emprego. Ou seja, a felicidade está condicionada a momentos e tem muitas variáveis.
Mas e o bom humor? Para além das pesquisas de clima dentro das empresas, muitas vezes realizadas com uma “pressãozinha” do chefe pra área ficar bonita na foto com a diretoria – ou seja, com respostas não tão sinceras – seria possível medir o impacto do bom humor na sua produtividade, no seu dia-a-dia, na sua criatividade?
Então a pesquisa de hoje é com você mesmo. O seu local de trabalho pode ser lindo, cheio de plantinhas e festinhas. Mas se ninguém dá um sorriso, ninguém se encoraja a uma piadinha (de bom gosto, claro) na hora da tensão, o ambiente fica pesado. O humor salva, reanima, dá forças. Gera produtividade.
Já passei por ambientes de trabalho em que a chefia era muito tensa. Mas o que segurava quando a “tensão” virava as costas era justamente o bom humor de todos os “subordinados” com relação àquela situação. O que eu acho mais engraçado, e aí vai meu “datablog” como base científica, é que todo lugar em que era muito ruim trabalhar, apesar da alta rotatividade, todo mundo acaba selando uma amizade quase eterna. Afinal, sobreviver ao inferno, só abraçando o capeta. Porque agüentar o climão, só com muita solidariedade e compaixão dos semelhantes.
Então, se você é gerente, gestor, supervisor, nosso conselho: sorria. Sorria com sua equipe, se algum projeto fracassou, reconheça e dê a volta por cima. Vai ser muito melhor superar. Se você ainda não está em cargos de liderança, mantenha o bom humor com os colegas. E se o chefe for do time, ria com ele também. Bom tudo isso é pra dizer um pouco que a gente deseja que em 2012, a “força” do bem, da alegria, da inteligência, esteja com você. O mundo fica bem melhor assim!
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Submarino.com.br
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